A Konami anunciou que Contra terá uma série de TV e um filme, ambos em live action. Vamos relembrar o jogo e ver porque ele merece atenção mesmo depois de 30 anos.
era uma vez…
A Konami, lá nos tempos da brilhantina, tinha o curioso hábito de basear seus jogos em sucessos de Hollywood. Policenauts, Snatcher e alguns outros possuem conceitos bem claros de filmes e Contra não fugiu à regra.
Predador, Rambo e Alien foram usados no conceito dos personagens jogáveis e no chefe final. A mistura dos três filmes resultou em tiroteios em cenários de selva, fábricas e alienígenas.
O ritmo frenético, a variedade de armas e o suporte para dois jogadores simultâneos conquistaram os jogadores de todo o mundo e a série conta com mais de 10 jogos. O último foi lançado na China em 2015 para o mercado mobile, e mesmo em um país onde mais de um jogo de celular é lançado por dia ele fez um enorme sucesso, a ponto de a Konami decidir fazer uma série e um filme por lá.
o jogo
O primeiro Contra foi lançado em 1987 para os arcades, NES e MSX2, além de distribuições por terceiros para outras plataformas.
Em países da Europa e na Austrália a versão para NES foi modificada, trocando os personagens humanos por robôs e rebatizado como Probotector. A provável causa era que uma agência federal alemã proibia jogos considerados muito violentos e que glorificavam a guerra. Nas outras plataformas, o jogo era fiel ao original, mas foi chamado de Gryzor.
O jogo tem um grau de dificuldade muito elevado. O jogador possui três vidas, que são gastas instantaneamente em caso de toque com tiros ou inimigos. Porém, o jogo possui o famoso Konami Code, que garante 30 vidas no início do jogo.
A versão japonesa do jogo usava um chip superior ao padrão chamado VRC2 que permitiu cenas de introdução à história, entre as fases e uma cena final maior. Gryzor também possuía esse conteúdo.
Os comandos são simples. Um botão atira e outro pula. O jogador possui pulo duplo e pode descer para uma plataforma mais baixa desde o início do jogo, mas várias armas podem ser adquiridas ao longo das fases.
É possível, e até recomendável, jogarem duas pessoas ao mesmo tempo, o que era uma novidade na época. Apesar de o jogo não ter sido desenhado de modo que os dois jogadores pudessem criar estratégias de cooperação profundas, o dobro do poder de fogo nunca é ruim. E caso um jogador perca todas as vidas, pode roubar as extras do outro para continuar na ação.
enredo
No ano de 2631 a Nova Zelândia comunica a queda de um meteoro em suas proximidades. Dois anos depois uma organização chamada Red Falcon começa uma campanha de destruição da humanidade.
Bill e Lance, dois soldados especiais que possuem o título de Contra são enviados para deter o fim da espécie.
Avançando pelas selvas do arquipélago próximo à queda do meteoro, os Contra enfrentam o inimigo, que à primeira vista parece uma milícia. Porém, conforme progridem, criaturas de outro planeta aparecem em seu caminho…
música
Hidenori Maezawa e Kyouhei Sada criaram um estilo frenético e que casa com a temática militar do jogo e chama à ação. As 13 faixas nunca foram vendidas à parte.
uma boa notícia deve ser comemorada
Quem jogou Contra com certeza não o fez uma vez só. O desafio e a diversão se casam muito bem e o resultado são muitas horas de jogo. E quem conhece o jogo com certeza está curioso sobre sua adaptação para as telas.
Enquanto a série e os filmes não vêm, o jeito é matar a saudade jogando de novo. E mesmo depois que vierem, vamos continuar jogando esta joia.
links
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Saudosismo!!! =D