“Nunca me esqueci do dia em que estava vagando pelas terras de Nilfgaard e após uma tempestade, uma torre surgiu do nada sobre um monte. Depois de investigar esse evento, descobri que se tratava da morada de um mago que, quando invadida, se teleportava como uma forma de proteção…” – Geraldo de Rivia.
Se existe algo que varia muito de RPG para RPG, é a magia. Em Tormenta, a magia se trata de uma força presente, ativa e muito influente. Já em Forgotten Healms, muitas vezes é vista como algo perigoso e incompreendido. Não preciso nem argumentar sobre a presença mágica em Harry Potter, algo bem diferente de cenários mais realistas como os usados em Call of Cthulhu.
Eu sempre me questionei sobre a melhor forma de se usar a magia em uma mesa de RPG e claro que não existe a resposta certa pra isso, afinal cada grupo de jogadores vai ter sua preferência, entretanto, existem alguns tipos de “exemplos” que Mestres iniciantes ou até mesmo experientes poderiam tirar proveito.
Se estamos falando de um mundo medieval fantástico onde a magia arcana é algo incomum como em Game of Thrones, fazer com que os arcanos, raros e incomuns, fossem pessoas procuradas, seja para serem mortas ou para uso particular de nobres já trará inúmeras fontes de heróis, vilões e aventuras para a mesa. Outra sugestão nestes casos é usar dos magos como professores reclusos que por serem tementes do uso da magia para o mal, ensinam apenas uma pessoa em toda sua vida. Estes mesmos magos, com toda certeza, não verão feiticeiros que usam a magia deliberadamente sem o sacrifício do estudo como algo benéfico ao mundo.
Uma divisão clássica de cenários mágicos é o high fantasy onde o preço para se manipular a magia é quase nulo, algo prático e muitas vezes tão mundano quanto escrever uma história. Nos universos dark fantasy a magia costuma ser assustadora e incomum, consequências de seus preços altíssimos como aceitar a insanidade do chamado de Cthulhu ou a perda de escrúpulos em rituais insanos.
Uma enorme vantagem de se possuir um mundo mágico é a liberdade de se criar cenários absurdamente impressionantes. Em Final Fantasy nós temos cidades flutuantes, animais biologicamente impossíveis e itens mundanos tecnologicamente mágicos. Para quem conhece o mundo de Arton, A Academia Arcana e a cidade de Vectora são totalmente dependentes de magias e a população se resume a conjuradores de todos os tipos. É bem diferente das ruas fedidas e dos prédios cinzentos que permeiam o medievo ocidental de nosso planeta, entretanto, tome cuidado com os exageros! Um bom Mestre deve saber quando limitar a liberdade maluca que a magia rende e você pode aprender mais sobre neste artigo: Limitações Necessárias.
No livro do jogador da 5ª Edição de D&D existem magias como Dificultar Detecção, Controlar Água, Porta Dimensional, Tentáculos Negros de Evard entre outras que podem ajudar qualquer Mestre a preencher a morada deste conjurador com surpresas assustadoras! No manual dos monstros dessa mesma edição de D&D, onde são citados os dragões, existem tópicos falando sobre como seria o Covil de cada tipo de dragão. É uma ótima fonte de inspiração!
Mas e quanto a você? Como utiliza os arcanos e suas moradas? Os quão influentes eles são em seus mundos? Comenta ai!
Muito bom. Gostaria de ler um comentário sobre a magia no mundo de Aventuras Fantásticas (Fighting Fantasy).
Opa ainda não sacamos Aventuras Fantásticas, mas assim que pudermos falamos sobre okay? =D
http://aminoapps.com/c/rpg-mundo-sombrio-1/
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